Nova estrutura garante bem-estar ao plantel. Composto orgânico será utilizado nas pastagens
Na propriedade da família Hermann, sobrenome que identifica a localidade ondem moram, a meta é duplicar a oferta de leite em 12 meses. Conforme o produtor Leandro, 34, a média produzida por dia alcança 250 litros com um rebanho de 19 vacas.“Com auxílio da secretaria da Agricultura vou conseguir construir um Free Stall e melhorar o conforto dos animais. Isso reflete em mais produtividade e ganhos no fim do mês”, observa.Na última semana as máquinas finalizaram as obras de terraplenagem. Os serviços no novo galpão devem iniciar assim que as condições climáticas permitirem. Para o pai Otário, 60, este tipo de auxílio motiva os jovens a investir, se qualificar e melhorar a infraestrutura das propriedades para atender às exigências das indústrias.“Aqui somos bem atendidos e o Executivo prioriza quem gera renda. Nosso trabalho é reconhecido e valorizado”, orgulha-se.Leandro calcula uma economia de R$ 4 mil, considerando o repasse no incentivo do telhado e serviços de máquinas. “Se fosse fazer particular gastaria até R$ 250 a hora com uma retroescavadeira só para preparar o terreno”, calcula.Cama vira aduboNo local onde os animais ficarão durante o dia, após a ordenha e na volta da pastagem será preenchido com maravalha ou serragem. As vacas defecam e urinam no material, dando início ao processo denominado "compostagem", que controla a decomposição de materiais orgânicos.Segundo Hermnann, para que isso ocorra de forma efetiva, a cama deve estar sempre seca e passar por uma constante aeração e revolvimento do material até três vezes por semana.O composto é removido e substituído de tempos em tempos. Dependendo do manejo, a cama pode ficar até um ano sendo utilizada no estábulo. Ao substituir por um novo composto, o material será utilizado como adubo orgânico para fertilizar o solo e assim reduzir custos com adubos químicos.Agricultura é prioridadeConforme o secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Adair Pedro Groders, o setor primário gera mais de 70% de toda arrecadação, sendo fundamental para o município. “Por isso temos tantos programas e incentivos. Isso reduz custos, possibilita novos investimentos e a sucessão”, entende.Lembra que na atual gestão os valores a serem repassados aos produtores que investem na construção de aviários, chiqueiros, sala de ordenha e galpões foi reajustado.Os produtores de leite e gado de corte recebem R$ 12 por metro quadrado construído, com limite de R$ 6 mil para estruturas novas e R$ 2,4 mil para ampliações. O limite para aviários e chiqueiros novos é de R$ 9,6 mil e R$ 3,6 mil para estruturas ampliadas.Ainda é realizada de forma gratuita a terraplenagem, o transporte de material, licenciamento ambiental, abertura de esterqueiras e acesso.Fotos e texto Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha