O município aderiu a portaria publicada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) em maio onde é autorizado, em caráter excepcional, o aumento de lotação em empreendimentos de suinocultura e avicultura de corte. A medida foi adotada em razão dos efeitos da pandemia na cadeia produtiva no Rio Grande do Sul. De acordo com o Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do Estado, a Covid-19 está provocando um represamento de animais nas granjas de produção confinada, decorrente da redução de abates em unidades produtoras, determinada para proteger a saúde de trabalhadores e consumidores. Segundo a bióloga Camila Doebber, o decreto publicado pelo Executivo prevê que, pelo período de 90 dias, os empreendimentos de criações de suínos e aves licenciados pelo município poderão operar com até 30% acima do limite de animais autorizado nas Licenças de Operação (LO). No entanto, os estabelecimentos deverão tomar todas as medidas possíveis para que não haja danos ao ambiente neste período, como fazer ajustes no ritmo de reprodução para adequar a população de animais, a fim de que as granjas voltem a operar com o número máximo autorizado nas licenças ambientais. Do montante de R$ 28 milhões movimentados pelo setor agrícola em 2018, mais de R$ 18 milhões vieram do abate de suínos e aves. Importante O empreendimento que aderir ao aumento de animais alojados deve encaminhar pedido via protocolo na Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente. E um técnico responsável pela integradora deve emitir um laudo atestando a capacidade de lotação acima dos 30% além da produção normal licenciada. Para saber Aves 1.097.508 abates – R$ 6.761.184,48 Suínos 27.666 abates – R$ 11.488.480,62 Fonte – Ano base 2018 Foto e Texto Assessoria de Comunicação da prefeitura de Forquetinha
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha