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ABR
13
13 ABR 2020
AGRICULTURA
Município decreta situação de emergência
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Estiagem causa prejuízos de até 45% nas principais culturas como milho e soja
O prolongamento de dias sem chuva ou com pancadas irregulares prejudicou a produção agrícola e abastecimento de água. Conforme a Emater esta é a pior estiagem desde a safra 2011/2012.Das 36 cidades acompanhadas pela regional de Lajeado, ao menos 26 contabilizam perdas nos cultivos de grãos, leite e criação de animais. Em Forquetinha, após a reunião do Conselho Municipal de Agricultura com a Emater, Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente e líderes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lajeado, foi decidido que nos próximos dias será decretada a Situação de Emergência.“Registramos perdas de até 45% nas culturas principais culturas. Isso vai ter reflexo direto na economia e na renda das famílias”, avalia o presidente do Conselho Roberto Luís Müller.O produtor Caciano Zimignani, de Bauereck acumula queda de 50% na produtividade da silagem nos três hectares cultivados. “Muitas plantam morrem e outras tento cortar agora para conseguir aproveitar ainda. A situação não é boa”, lamenta.Abastecimento de águaOutra preocupação é com a falta de água. Segundo Adair Pedro Groders, secretário da Agricultura, por dia dois caminhões-pipa e um trator transportam água para garantir o abastecimento de água para pessoas e animais nas comunidades de Araguari, Arroio Abelha 2 e Picada Schussler.Outra medida é a abertura de poços para o consumo animal. “Nos últimos meses abrimos mais de 130 reservatórios. Não deixamos ninguém sem água. Este decreto talvez possibilite os agricultores conseguir alguns subsídios, renegociação de dívidas ou mesmo isenções por parte dos órgãos públicos”, argumenta.Decisão importante A representante do STR de Lajeado, Marlise Grunewald apoia a decisão do governo municipal de decretar situação de emergência. “Defendemos os agricultores em suas lutas. É muito importante apoiar o setor primário, pois teremos reflexos negativos muito severos no futuro devido à seca”, entende.Durante os próximos dias o chefe do escritório local Arthur Eggers finaliza o relatório de perdas. O milho para silagem, cultivado em 1.650 hectares, terá o maior impacto economicamente. “A queda na produtividade chega a pelo menos 40%. Isso reflete em alimento de menor qualidade e aumenta os custos na produção de leite”, constata.A soja registra 45% de perdas, seguida pelo milho grão com 30%. “Os prejuízos se agravaram muito nestas duas últimas semanas de sol intenso. A soja, por exemplo, parou de encher o grão e começou a secar em variados pontos na lavoura de forma desuniforme. Vai dificultar na colheita”, lamenta.Quanto à produção leiteira, o reflexo será sentido apenas nos próximos meses. Por enquanto, na ausência da pastagem verde, o complemento é feito com ração e silagem do ciclo passado. “Torcemos para ter pasto verde quando esta for consumida, do contrário, teremos novas quedas na produtividade”, adianta.Perdas nas culturasSoja – 240 hectares – 45% de queda na produção Milho grão – 350 hectares – 30% de queda na produção Milho silagem – 1.650 hectares – 40% de queda na produçãoFique atentoEm caso de falta de água, a população pode entrar em contato pelo (51) 3613-2174; (51) 9.8585-7170 ou (51) 9.8450-1384.Fotos Divulgação e Texto Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha