Agricultores pagam R$ 83,52 por hora trabalhada. Pedidos devem ser feitos com antecedência
Adriano Grunewald, 65, produtor de Arroio Alegre contabiliza a economia alcançada com o auxílio das máquinas da secretaria da Agricultura e Meio Ambiente na confecção de silagem. “Se fosse contratar o serviço de forma particular pagaria R$ 150 por hora. É uma excelente ajuda, pois os lucros na produção de leite estão cada vez menores”, observa.Com 15 vacas em lactação, comercializa 6 mil litros de leite por mês. A queda no preço do litro chega a R$ 0,55 em um ano. Neste ciclo plantou oito sacos de milho que serão destinados à confecção de silagem. “É um alimento nutritivo e relativamente barato. Fundamental para o trato no inverno”, comenta.Elogia a retomada dos programas de incentivo à agricultura durante o atual governo. Para Grunewald é preciso incentivar quem ainda se dedica a produção de alimentos e gera mais de 70% da arrecadação do município. “Sem auxílio o jovem busca emprego na cidade e o interior se esvazia cada vez mais. Hoje temos mais de 40 projetos à nossa disposição, o que possibilita ampliar a produção modernizar as nossas propriedades e buscar novos conhecimentos”, argumenta.Trabalho intensoAs máquinas trabalham em ritmo acelerado nas últimas semanas. Durante o mês de janeiro foram atendidos mais de 100 famílias pelo programa. “O tempo firme e a qualificação dos operadores agiliza o serviço”, destaca o diretor da secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, Mércio Ludwig.Pelo programa, até 15 horas trabalhadas o valor cobrado por hora é de R$ 83,52. Após este período o preço sobe para R$ 131,07. Para conseguir atender a demanda, Ludwig destaca a importância dos produtores encaminharem os pedidos com pelos menos 15 dias de antecedência. “Mesma coisa ocorre com o fechamento dos silos”, diz. Cada agricultor tem direito a duas horas de trabalho de máquina por hora se forma gratuita.Na safra passada máquinas trabalharam 1.249 horas entre dezembro e junho. Investimento chegou a R$ 98,5 mil e beneficiou 323 produtores.Mais horasAo assumir o governo o prefeito Paulo José Grunewald aumentou as horas do programa de silagem de 10 para 15. “Achamos insuficiente e por isso alteramos. A cada hora trabalhada o agricultor deixa de gastar R$ 66. Comparado com o valor cobrado pelos particulares, a economiza chega a 44,32%”, observa.Ressalta o desenvolvimento de 40 programas de incentivo. Entende ser fundamental auxiliar o segmento responsável por gerar mais de R$ 31,6 milhões de valor adicionado por ano. “Quando assumimos retomamos todos os programas e auxílios que tinham sido encerrados. A maioria foi reestruturada. Com isso o produtor consegue diminuir seus custos e assim promover a sucessão”, finaliza.Existem 922 propriedades. São 336 produtores de leite (7,4 milhões de litros de leite ao ano), 32 chiqueiros e 17 aviários.Foto e texto Giovane Weber – Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha