Ir para o conteúdo

Prefeitura Municipal de Forquetinha e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
CIDADÃO
EMPRESA
SERVIDOR
Notícias
MAR
15
15 MAR 2018
AGRICULTURA
Semana Santa incrementa venda de peixes
receba notícias
Produtores organizam feiras na taipa. Quilo é vendido a uma média de R$ 10
O peixe é o alimento tradicional da Semana Santa, especialmente na Sexta-Feira Santa. Por conta disso, a procura aumenta. Em Forquetinha, conforme dados da Emater, são 400 açudes, mantidos por 310 produtores, totalizando uma área alagada de 28 hectares.Conforme o chefe do escritório Arthur Eggers, entre os dias 24 e 29 serão realizadas diversas feiras na taipa pelo interior. Serão comercializadas as espécies: Tilápia, Traíra além de Carpas (Capim, Húngara, Prateada e Cabeça Grande). O preço médio do quilo chega a R$ 10. “É uma boa alternativa de renda extra para as famílias”, destaca.O casal Alécio e Inês Feil, da Vila Storck realizam a primeira feira do peixe nos dias 24 e 25. Com mais de um hectare de área alagada, a criação de peixes se tornou uma alternativa de renda para a família. Para Inês o segredo está no manejo da água e na alimentação. “O quilo será vendido por R$ 10. O cliente leva o peixe desviscerado, pronto para o consumo”, destaca.Serão oferecidas as espécies Tilápia e Carpa Capim, Cabeça Grande e Prateada. O secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Adair Groders destaca o aumento da procura nos últimos anos. “É uma carne magra, sem gorduras e de fácil digestão. Todos podem consumir, sem exceções”, afirma.Cuidados na hora de criar Segundo Henrique Augusto dos Santos Bartels, Assistente Técnico Estadual em Produção Animal, é importante observar alguns pontos para obter boa rentabilidade. Um deles é a calagem do viveiro. “Os solos do nosso estado tendem a ser ácidos. O recomendado é aplicar calcário de forma uniforme em toda área alagada, logo após a despesca”, orienta. Para saber a dose certa o ideal é fazer uma análise de solo ou medir a alcalinidade da água.Quando é feito o policultivo, a distribuição das espécies deve seguir as proporções: 35% de carpa capim, 35% de capa húngara, 15% de carpa prateada e 15% de carpa cabeça grande, numa relação de um peixe para cada quatro metros de espelho d’água.Na hora de fazer a despesca, aconselha fazer o jejum prévio dos peixes, preparo dos equipamentos, definir horários de venda, transporte e observar a qualidade do gelo, fundamental para garantir a conservação.Outro cuidado é com o abate. Aos serem retirados do viveiro, as carpas precisam ainda ficar um dia em tanques com água limpa para fazer a depuração. “Eles vêm estressados e quentes. Essa água exatamente é para fazer a limpeza do peixe, pra esfriar, senão, ele não larga a sangria, o que provoca um odor, desagradável ao paladar”, explica.No Vale do Taquari, existem mais de 5,2 mil piscicultores, cuja área alagada passa de dois mil hectares. Só na Semana Santa, a venda de pescado movimenta R$ 3,5 milhões.Feiras no município Adelsinho Welzbacher- Bauereck - dia 29, a partir das 8hEspécies disponíveis: Tilápia e Carpas Capim, Cabeça Grande, Prateada.Alécio e Inês Feil – Vila Stork – dias 24 e 25, a partir das 8hEspécies disponíveis: Tilápia e Carpas Capim, Cabeça Grande, Prateada.Sélio Guzon – Bauereck – dias 24 e 25, a partir das 8hEspécies disponíveis: Carpas Caim, Cabeça Grande, Prateada e Húngara.Valdori Sauter - Bauereck – dia 24, a partir das 9hEspécies disponíveis: Tilápia, Jundiá e Carpas Capim, Cabeça Grande, Prateada e Húngara.Francisco Schwingel – Vila Storck – dia 24, a partir das 8hEspécies disponíveis: Carpas Capim, Cabeça Grande, Prateada e Húngara
Fonte: Assessoria de Imprensa de Forquetinha