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OUT
10
10 OUT 2019
CULTURA
Casal mantém tradição de confeccionar vassouras
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De forma artesanal, Iamantino e Zilda preservam ofício por mais de cinco décadas
Nos fundos de uma casa centenária, em um galpão velho, o casal Iamantino, 75, e Zilda Zimignani, de Bauereck mantém viva uma tradição milenar, a confecção de vassouras artesanais.As palhas são cultivadas em meio hectare, cuja semente crioula é preservada faz mais de 50 anos. Iamantino aprendeu o ofício ao lado do irmão Ângelo quando tinha 21 anos. “Na época a gente fazia basicamente as vassouras para uso familiar. Hoje virou uma excelente alternativa de renda”, destaca.A maior parte delas é confeccionada após o almoço ou de noite. Zilda ajuda na escolha das palhas enquanto o marido amarra elas ao cabo, também confeccionado direto na propriedade. “Utilizo 59 palhas, entre pequenas, médias e grandes. Ainda preciso de 4 metros de arame, um prego e 1,20 metros de fio para fazer quatro costuras. Em 45 minutos ela está pronta”, explica.Cada unidade tem seis meses de garantia. Para evitar o ataque de pragas, mergulha o cabo em gasolina. “Se o cabo quebrar e não for de uma vassourada em animais ou no marido, a gente troca”, brinca.A família recebe orientação técnica da Emater nas atividades produtivas, além de apoio para a participação em feiras. Conforme o chefe do escritório local, Arthur Eggers, o casal é um dos poucos a manter viva esta tradição no Vale do Taquari. “É um trabalho artesanal e que exige muita dedicação. A semente é crioula e nem é encontrada no mercado. As vassouras são de extrema qualidade”, afirma.Modelos diferentesO casal vende as vassouras apenas no município. De seis em seis meses, com auxílio do filho Caciano, ele percorre todas as localidades para oferecer o produto. São oito modelos distintos, entre 10 centímetros a 4 metros de comprimento. O peso varia de 100 gramas a três quilos. “Dependendo do tamanho, cada vassoura custa entre R$ 23 e R$ 35”, observa.Plantio e a luaA semeadura é feita de forma escalonada. Inicia em setembro e encerra após o Natal. As primeiras palhas são cortadas em novembro e a safra termina em março. Após colhidas, são levadas ao sol para perderem umidade e então são guardadas no galpão. “Estou sozinho nesta etapa, por isso planto em ciclos”, explica.Outro ponto observado são os ciclos da lua. Tanto o plantio como o corte é feito na fase minguante. “Se fizer estas duas coisas na fase cheia ou nova, as palhas caruncham ou não se desenvolvem bem”, ensina. Foto e texto Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha