Grupo participa de aulas de artesanato, rodas de conversa e momentos de lazer
Criada para melhorar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas, a Oficina Terapêutica integra 28 participantes. Conforme a psicóloga Liége Bernsmüller os encontros acontecem sempre na segunda e quinta-feira de tarde no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).Segundo Liége, além de ser um espaço que favorece a melhora daquelas pessoas em tratamento para doenças como depressão, ansiedade, entre outras. “Também é um espaço de prevenção, onde pessoas que não tem nenhum diagnóstico de sofrimento mental, mas que de alguma forma são mais suscetíveis devido a fatores como solidão, processos de luto, dificuldades de socialiazação possam se encontrar, fazerem novas amizades e ocuparem-se através de rodas de conversa, trocas de experiências e trabalhos manuais", observa. Entre as ações desenvolvidas cita a organização de rodas de conversa entre os participantes e os profissionais de saúde. Os temas são livres e na maioria das vezes sugeridos pelos participantes, com foco no autocuidado e bem-estar. “É um momento de acolhimento, de olhar para si, para o outro e se fortalecer”, entende.Ainda são realizados trabalhos de artesanato com a oficineira Rosangela Duarte.“Vivo mais feliz”Uma das integrantes do grupo é a dona de casa Jurema Nied, de Vila Brass. Para ela, os encontros são uma terapia para evitar a depressão, criar novas amizades e viver mais feliz. “Moro sozinha e sair de casa me faz bem. Conversamos, tomamos chimarrão, aprendo algo diferente e damos muitas risadas. Me sinto muito melhor depois que decide participar”, conta.Durante as aulas de artesanato aprimora o tom da costura. A técnica, segundo Jurema, revigora a memória, melhora a concentração e para muitas pessoas virou uma nova fonte de renda. “Ocupo a cabeça com coisas importantes e não com bobagens”, finaliza.Fique atentoOs encontros ocorrem nas segundas e quintas-feiras de tarde, das 13h30min às 16h. As inscrições podem ser realizadas com a psicóloga, através de agendamento com a profissional, no posto de saúde. “Não se trata de um cursinho”, mas sim, um espaço de encontro, amizade, aprendizado e convivência, onde a presença do profissional da saúde é primordial”, aponta.Fotos e texto Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Forquetinha
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Forquetinha