Quatro anos após início das obras, ainda restam 30% da sede administrativa e mais de 50% do espaço físico do prédio
A conclusão da central de triagem de resíduos sólidos em Progresso pautou reunião mensal do Consórcio Público Intermunicipal para Assuntos Estratégicos do G8 (Cipae-G8). O encontro dos prefeitos ocorreu na última quinta-feira, dia 6, em Progresso.Conforme o presidente do consórcio, prefeito de Cruzeiro do Sul, João Henrique Dullius, a conclusão da obra depende de vistoria técnica da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Mais de 70% da sede administrativa e 47,25% do espaço físico da central foram executados.“A empresa desistiu do projeto e por isso precisamos fazer nova licitação. Para dar andamento neste processo dependemos de vistoria do departamento de engenharia da Funasa. Eles usam a pandemia como desculpa para postergar a verificação da obra”, explica Dullius.Conforme a assessoria do consórcio público, pelo projeto inicial, a próxima etapa requer investimento de R$ 931 mil, recurso já disponibilizado pela fundação. A morosidade nas etapas de aprovação do projeto e o aumento de custos fizeram a empresa desistir da obra.O próximo passo dos prefeitos da microrregião é acionar deputados para marcar audiência na Funasa. “Estou em conversa com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza, para auxiliar nessa demanda”, pontua o presidente do G8.A obraO convênio com a Funasa para construção da central de triagem de resíduos sólidos – no distrito de Campo Branco, interior de Progresso – foi assinado ainda em 2013. As obras iniciaram efetivamente em meados de 2017 e não foram concluídas.A estrutura de triagem abrange a parte operacional onde ocorre a recepção e separação dos resíduos produzidos nos municípios de abrangência do G8, formado por Boqueirão do Leão, Canudos do Vale, Cruzeiro do Sul, Forquetinha, Marques de Souza, Progressos, Santa Clara do Sul e Sério.Transformar lixo em rendaAtualmente, o lixo gerado nos municípios da microrregião é encaminhado para aterro em Minas do Leão. “A central vai transformar lixo em renda, além de reduzir os custos com a coleta dos resíduos. É uma obra de prioridade para nossa região”, comenta Paulo Schmitt, prefeito de Progresso.Em Cruzeiro do Sul, a prefeitura tem um custo mensal aproximado de R$ 70 mil com o serviço de coleta de lixo. “Ainda não há um estudo específico de quanto vamos economizar, mas pelo fato da destinação correta dos resíduos e encurtar a distância do transporte já viabiliza o projeto do G8”, destaca Dullius.Quanto ao modelo de gestão da central de triagem, Dullius acredita que a terceirização será a melhor alternativa. “Já tem empresa interessada em administrar o local. Essa definição ocorrerá após a conclusão da obra”, diz o presidente do consórcio.Separação do lixoConforme o vice-prefeito Grasiani Galli (MDB) a central de triagem é uma obra importante e fundamental para dar um destino cada vez mais correto aos resíduos.“Temos inclusive em andamento um trabalho para conscientizar as pessoas a separar o lixo em casa e possibilitar um melhor reaproveitamento do que é reciclável.”Foto Divulgação/Misael Kotz e Texto Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha
Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Forquetinha