Trabalho busca prevenir, tratar e acompanhar pacientes. Contratação de profissionais qualifica atendimento
Dentro das ações do Programa de Valorização da Vida, lançado em setembro do ano passado, está a formação de uma equipe de Saúde Mental. Conforme a secretária da Saúde, Habitação e Assistência Social, Heidi Grunewald, a prevenção se dá pelo aconselhamento profissional, um dos primeiros passos para o tratamento da depressão e, consequentemente, para se evitar o suicídio. “Queremos identificar novos casos e oferecer um tratamento qualificado aos pacientes doentes”, destaca.O grupo é composto por um psicólogo (Fabrício de Saibro), uma psiquiatra (Aline Bento), uma técnica de enfermagem (Arlete Ludwig) e duas enfermeiras (Maiticia F. Noll e Jenifer Rex). Segundo Heidi o trabalho será estendido às empresas, escolas e direto nas comunidades. “Precisamos envolver as famílias. Esta ajuda é fundamental para quem sofre de alguma doença mental”, entende.De acordo com o psicólogo Fabrício de Saibro, a consolidação de uma equipe de saúde mental é o primeiro passo para reverter o número de suicídios e evitar novos casos.Está em andamento a criação de uma rede de atenção psicossocial do qual farão parte as direções das escolas, Brigada Militar, Conselho Tutelar, secretaria da Saúde e Assistência Social. “Este trabalho em conjunto será primordial para garantir o cuidado continuado aos nossos usuários”, observa.Visitas domiciliares Saibro destaca a contratação de agentes comunitárias de saúde. Com a atuação direta nas comunidades, entende ser possível identificar as condições de saúde das famílias, descobrir as causas de muitas doenças e fazer o encaminhamento à profissionais qualificados para iniciar o tratamento. “Estas visitas ajudam a trazer novos casos que muitas vezes em apenas uma consulta no posto nunca seriam percebidos”, frisa.Com a criação da equipe, Saibro entende ser possível formar um diagnóstico e elaborar estratégias de prevenção para todos os tipos de questões decorrentes da saúde mental e não apenas de suicídio. Os profissionais também iniciaram visitas às famílias. A ideia é desmistificar o preconceito de que é preciso buscar ajuda da equipe de saúde mental apenas em casos de emergência ou mais graves. “Queremos através do diálogo prevenir e resgatar usuários que frequentavam algum tipo de serviço e por razões desconhecidas pararam”, comenta.
Fonte: Assessoria de Imprensa de Forquetinha